31/03/2008

Realidade Cruel


Grupo de Rap do interior paulista, sendo os integrantes Douglas e Flagrante com participação de Karol no vocal e Dj Bola 8 nos scratchs.
Em 98 então o grupo, ainda integrado por Dj Bolha e Keno, recebe a proposta de gravar seu 1º trabalho pelo selo Face da Morte produções, que teve o álbum intitulado "Só sangue Bom", onde contam com faixas já bem conhecidas pelo público do
rap nacional, ressaltando o sucesso Dia de Visita, musica que ficou alguns meses consecutivos em 1º lugar como música mais pedida nas rádios que apoiam o movimento. Após "Só sangue bom", "Entre o Inferno e o Céu", "Mais Cruel que Nunca" o grupo de Hortolândia, São Paulo, lança o seu mais novo álbum - "Quem vê Cara Não vê Coração" -,com letras fortes e uma batida inconfundível, que já vai ganhando um estilo Realidade Cruel de fazer Rap, com isso têm conquistado com muito esforço a cena do rap.

Discografia
Só Sangue Bom
Mais Cruel do Que Nunca
Entre o Inferno e o Céu
Quem Vê Cara Não Vê Coração
Dos Barracos de Madeirite aos Palácios de Platinas

Expressão Ativa


História

Nascido no bairro de Jaraguá, na zona leste paulistana, o Expressão Ativa chega agora ao segundo disco, “Na Dor de Uma Lágrima”. O título é uma referência aos menos favorecidos de nossa sociedade, que moram nos bairros mais pobres e acabam perdendo familiares em investidas da polícia conta o tráfico de drogas. Nas letras do Expressão Ativa, que existia já em 1993, sob o nome de Cobras do Rap, há muitas citações a Deus, mas sem pieguice ou conteúdo e favor da Igreja. A formação é típica de um grupo de rap: MPXIII (MC, vocalista e produtor), CL Dee e Ci&C (vocalistas), DJ Pan Jav, DJ Con Jav, Nanda e B. Atila (backing vocals). Mesmo depois do sucesso de grupos como Pavilhão 9, Racionais MCs e Planet Hemp, MPXIII, o líder o grupo, acha que isso não mostra só uma evolução para o gênero: “Eu vejo o rap evoluindo e ao mesmo tempo regredindo. Creio que os produtores de estúdios de rap e os MCs estão evoluindo na parte musical, mas em termos de ideologia começa a regressão. Acho que falta conteúdo nas letras” , avalia o produtor, que soma mais de catorze anos de experiência no rap da periferia paulistana. Ainda que bastante crítico com o cenário rap nos dias de hoje, ele pega leve e aponta seus grupos preferidos: “Entre os novos, tem o Z’África Brasil, Império Z/O e SNJ; nos antigos, não podemos deixar de citar o Thaíde, o numero um, e depois Racionais e Produto da Rua”. Mas e o Expresão Ativa, onde fica? “Nós fazemos parte da fronteira, que está entre a nova e a velha escola” , completa, criterioso. “Na Dor de Uma Lágrima” tem a produção do próprio MPXIII, com a colaboração do renomado Duck Jam, e do (nem tanto assim) Mosca. Os destaques do disco são as faixas “Poeta Triste”, ”Expressão E/A”, ”Homem Química“ e ”Pacto”, esta sucesso total do primeiro disco do grupo, que foi tocada à exaustão numa rádio paulistana e acabou sendo incluída também neste segundo trabalho. Para concluir, MPXIII deixa sua mensagem: “Não colamos no meio do rap nacional para conquistar o mundo, e sim para conquistar fama com Deus, porque através de Deus, conquistamos o mundo” . Contatos: (11) 3975.19.95 –

Estilo Musical
Suas musicas tem estilo misto entre Rap de conscientização com a intenção gospel e mensagens pacifistas. Vêem Deus de uma maneira comum e independente da religião.

Álbuns
Arquivo Rap: Expressão Ativa.
Expressão Ativa - Na dor de uma lágrima.
Dinastia - Expressão Ativa

Repertório
Último Perdão
Na Dor De Uma Lágrima
Falando De Paz
Paraíso Paranóia
D... Da Rima
Minha Missão
Esquadrão Dos Anjos
Poeta Triste
Som Na Quebrada
Deus N.º 1
Fuga Na Z/o
Pacto
Cada Um Cada Um
Começo Na Z/o
Sem Fé
A Letra

Gangsta Rap


Quando se fala em Gangsta Rap o que vem a mente de muitos é músicas falando sobre "mulheres", "carrões" e "festas", mas a verdade é que isso não tem nada a ver com o estilo. Quando o assunto é Gangsta Rap a temática é completamente outra. O grupo que fez o Gangsta Rap se tornar conhecido no mundo todo foi o N.W.A, formado pelo finado Eazy-E, por Dr. Dre, Ice Cube, Mc Ren e Dj Yella, eles falavam sobre a brutalidade da policia, sobre os problemas que afetam as comunidades, as rixas que acontecem no gueto, e sobre o tráfico, que é o comércio mais ativo na maioria das periferias, e como nos EUA os Bloods & Crips haviam se espalhados como uma epidemia, e as letras se pareciam muito com o estilo de vidas dos membros de gangues, se deu o nome a esse estilo de rimar de Gangsta Rap.
O Gangsta Rap (Rap Gângster) surgiu nos Estados Unidos no meio dos anos 80. Com letras duras e brutais o gangsta rap logo ganhou espaço na mídia mundial. Entre os maiores gangsta rappers destacam-se
Tupac,Eazy-e, Compton Most Wanted ,entre outros, que entre as suas rimas falavam das desigualdades e do racismo alem do ódio que sentiam uns pelos outros. Desde então o mundo do gangsta rap evoluiu muito e hoje em dia os rappers podem falar e fazer musicas falando de tudo, ou seja, poucos ainda valorizam as raízes culturais, , desse estilo que foi criticado por Spike Lee por em sua opinião , fazer crer que ler e estudar é coisa de branco. Outro grupo que se destacou (e ainda se destaca) quando o gangsta rap estava surgindo foi o N.W.A. - Niggas With Attitude, formado em 1986 por Dr. Dre, MC Ren, Eazy-E, Ice Cube e nas pickups, o DJ Yella. O grupo se tornou notório pelas suas letras pesadas, especialmente como "Fuck tha Police", de 89, que resultou no FBI enviando uma carta de aviso para a Ruthless Record, sugerindo que o grupo tomasse mais cuidado com o que dizia

HistOria

"Ancestral directo" do Rap pode ser considerado o Funk, ou o Jazz, músicas negras norte-americanas que apresentam elementos semelhantes. Outro rítmo ao qual o Rap é tributário é o Toast, que consiste em versar sobre uma versão instrumental ou de uma versão DUB de alguma canção Reggae, sempre no ritmo da batida. Essa tradição foi levada aos Estados Unidos por imigrantes jamaicanos, como o DJ Kool Herc. Nos Estados Unidos, a base de Reggae foi substituída por uma batida tirada do Funk, através da utilização de dois discos idênticos dos quais era aproveitada apenas a parte instrumental da música, chamada Break.
As primeiras gravações de Rap datam do início dos anos 1970, com alguns grupos como os
Last Poets e Gil Scott Heron. Nessa época, trata-se simplesmente da declamação de um texto sob o ritmo das batidas de tambores africanos, sendo a negritude o tema de predilecção.
Na actualidade, os MCs utilizam, como base, batidas de outras músicas habilmente extraídas pelos DJs, ou bases montadas electronicamente, ou, ainda, instrumentos tocados por músicos.
Uma característica muito presente no Rap são os
samples, que são "pedaços" de outras músicas "reutilizados" para construir uma nova. Os samples tanto podem ser da parte instrumental de uma música como podem ser de vocais.
Inicialmente, os temas das letras giravam em torno de assuntos como festa e diversão, que aos poucos foram substituídos por outros temas como as desigualdades sociais e o combate ao
racismo. Rapidamente se tornou um dos tipos musicais mais famoso em todo o mundo, sendo muito difundido principalmente nos EUA, na França, no Japão e no Brasil. A primeira música de RAP a surgir no Brasil foi "Kátia Flávia", em 1987, de autoria de Fausto Fawcett e Laufer. Em Portugal a primeira compilação de rap surgiu em 1994 com o designação de Rapública.
Free Style Modo de cantar o rap de forma improvisada. Colocando versos feitos na hora, baseados nos versos dos seus adversários. Geralmente os Mc's participam de rachas, disputas de free style onde um tenta ser melhor do que o outro. No Brasil temos muitos rimadores que vem alcançando sucesso, como por exemplo Marechal, Max B.O., Kamal e Slimrimografia. que fazem suas rimas quase automaticamente.Muitas pessoas os vêem como bandidos ou ate mesmo ladrões mas não e bem isso.
A princípio as batalhas de freestyle no Brasil tinham pouca força e passaram a ganhar mais espaço depois de serem organizadas por Mc's do RJ como Dom Ngrone, Marechal, Aori, entre outros. Quando deram início a esta busca por reconhecimento não foram muito valorizados, a partir do momento em que ganhou força através da hoje tão conhecida "Batalha do Real" aí as batalhas passaram a ser conhecidas em todo Brasil onde não ocorria ainda esse tipo de movimento que faz parte da cultura Hip-Hop passou a acontecer e hoje cidades como os estados de MG, DF, etc, passaram a desenvolver esse tipo de projecto.

rap

O RAP (do inglês Rhythm and Poetry, ritmo e poesia) é a expressão musical-verbal da cultura Hip Hop.
A origem do Rap remonta à
Jamaica, mais ou menos na década de 60 quando surgiram os Sound Systems, que eram colocados nas ruas dos guetos jamaicanos para animar bailes. Esses bailes serviam de fundo para o discurso dos ‘toasters’, autênticos mestres de cerimónia que comentavam, nas suas intervenções, assuntos como a violência das favelas de Kingston e a situação política da Ilha, sem deixar de falar, é claro, de temas mais prosaicos, como sexo e drogas. No início da década de 70 muitos jovens jamaicanos foram obrigados a emigrar para os EUA, devido a uma crise económica e social que se abateu sobre a ilha. E um em especial, o DJ jamaicano Kool Herc, introduziu em Nova Iorque a tradição dos Sound Systems e do canto falado, que se sofisticou com a invenção do scratch, um discípulo de Herc. O primeiro disco de Rap que se tem notícia, foi registrado em vinil e dirigido ao grande mercado (as gravações anteriores eram piratas) por volta de 1978, contendo a célebre King Tim III da banda Fatback. O Rap, assim como o pagode, é um ritmo mais comum entre pessoas de classe social mais baixa.
FACÇAO CENTRAL
O grupo foi formado em 1989, na região central de São Paulo (Glicério, Cambuci e Ipiranga), sendo inicialmente integrado por Nego (hoje conhecido como rapper Mag), Eduardo e Jurandir. Nego e Jurandir deixaram o grupo, sendo substituídos por Dum Dum e Garga, que se juntaram a Eduardo e iniciaram as atividades do grupo. De 1997 para 1998 Garga saiu do grupo e Erick 12 chegou para somar, mas em seguida deixou o Facção Central (FC) e hoje apenas produz o grupo.
Nascidos e criados em
cortiços, os componentes Eduardo (compositor/intérprete) e Dum Dum (intérprete) conviveram desde a infância com violência social, tráfico de drogas, vícios, violência policial, delegacias e presídios. Um passado violento transformado em fonte de inspiração e traduzido em composições contundentes que relatam a realidade cotidiana das camadas mais baixas da sociedade, além de criticar duramente aqueles que, na visão do compositor Eduardo, seriam os causadores dos problemas discutidos nas letras das canções.
Ameaças policiais por telefone,
censuras de algumas rádios, prisões pelo conteúdo de algumas letras e até mesmo a proibição de veiculação na televisão brasileira do videoclipe Isso aqui é uma Guerra, considerado pelas autoridades como apologia à violência, são algumas das consequências decorrentes da postura do grupo.Álbuns
DISCOGRAFIA
1995 - Juventude de Atitude
1998 - Estamos de Luto
1999 - Versos Sangrentos
2001 - A Marcha Fúnebre Prossegue
2003 - Direto do Campo de Extermínio
2005 - Facção Central Ao Vivo
2006 - O Espetáculo do Circo dos Horrores

Coletâneas
1991 - Movimento Rap 2
1991 - Explosão do Rap Nacional